jornal plural do agrupamento de escolas dr. manuel laranjeira

Não abro mão da primavera!

 

 

 

 

 

 

 

 

Não abro mão da primavera!

 

Estou poema, com verso à espera,

ansioso pelo canto, ainda sem voz.

Despeço-me dessa estação fera,

da fria noite e do dia de luz veloz,

tão fugaz que não me retempera.

 

Não abro mão da primavera!

 

Sei-a já vivida, não quimera,

pintada de um verde regenerador.

Quero-a crescendo, qual subida hera,

em compassado tempo de calor,

como no estio, quando o sol impera.

 

Não abro mão da primavera!

 

De março a junho, a natureza prospera

em flores, cores, dias suaves, fertilidade.

É jardim perfumado, refrescada atmosfera,

quadro vivo inspirado em ousada vontade

que na Humanidade quero ter por sincera.

 

Não abro mão da primavera!

 

 

                        Vítor Oliveira, Diretor do Agrupamento

 

 

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