Charco pedagógico vandalizado
No dia 26 de setembro, logo ao início da manhã, o charco pedagógico da Escola Manuel Laranjeira foi gravemente danificado por alunos que atiraram pedras e outros objetos para o seu interior.
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Depois…
No dia 26 de setembro, logo ao início da manhã, o charco pedagógico da Escola Manuel Laranjeira foi gravemente danificado por alunos que atiraram pedras e outros objetos para o seu interior.
Um charco é uma massa de água parada ou com pouca corrente, de dimensões reduzidas e baixa profundidade. Charcos são ecossistemas frágeis, mas de elevada importância para a biodiversidade, uma vez que são habitat de espécies ameaçadas e com interesse de conservação. Fornecem ainda serviços de ecossistema relevantes para a regulação do clima e possuem elevado valor paisagístico. Têm também grande valor educativo e científico, permitindo a realização de ações de educação ambiental, bem como de investigação nas áreas da Biologia, Geologia e Hidrologia.
O nosso charco pedagógico tinha sido concluído no dia 22 de setembro, para servir de base às atividades de Biologia do Clube Ciência Viva na Escola ML Spinae. Tinha como objetivo principal a criação de um espaço de biodiversidade em ambiente escolar, que, além de beneficiar esteticamente a escola, seria explorado pedagogicamente, tanto em contexto de sala de aula, como em atividades extra-curriculares do Agrupamento, em colaboração com outros parceiros. Durou apenas um dia útil!
Assim, na situação atual, além do prejuízo monetário, a comunidade escolar perdeu um pequeno recanto de elevado valor estético, ecológico e pedagógico, devido à falta de civismo e ao desprezo a que alguns (poucos) alunos votaram o trabalho das professoras responsáveis, do Centro Ciência Viva de Braga e dos estudantes que trabalharam com interesse e empenho para a concretização deste espaço. Para além disso, prejudicaram ainda a imagem do Agrupamento perante a Junta de Freguesia de Anta e Guetim e os Bombeiros do Concelho de Espinho, que colaboraram graciosamente no fornecimento de material e serviços, que foram essenciais.
Carla Pereira, professora responsável pelo Clube ML Spinae