Atualmente, os alunos saem cada vez menos das escolas, havendo uma desvalorização das visitas de estudo. Na nossa ótica, estas devem ser promovidas em benefício das aprendizagens.
Em primeiro lugar, as visitas de estudo permitem que os alunos abram os seus horizontes e conheçam “novos mundos”, evitando que fiquem fechados num, às vezes, monótono e repetitivo ambiente escolar. Saindo do espaço escolar, o conhecimento não ficará limitado à rotina e às experiências diárias da sala de aula. Temos como exemplo a visita de estudo a Sintra que nos permitiu reconstituir o percurso queirosiano realizado por Carlos da Maia no capítulo VIII da obra Os Maias. Esta experiência deu-nos a oportunidade de aprofundar o que tinha sido lecionado em aula, promovendo o desenvolvimento da nossa aprendizagem e levando ao sucesso escolar.
Em segundo lugar, as visitas de estudo fortalecem as relações entre os colegas de turma e promovem o convívio entre eles. Conviver com as mesmas pessoas, mas em ambientes diferentes, permite-nos descobrir outras facetas dos nossos colegas e conhecê-los melhor em diferentes contextos, o que poderá levar à criação de laços mais fortes e até de amizades para o resto da vida. Dá-se o exemplo da viagem de autocarro até Sintra. A longa duração desta, aliada à proximidade entre os pares, resultou numa aproximação geral dos alunos, mesmo de turmas diferentes.
Concluindo, as visitas de estudo devem ser promovidas, pois propiciam uma melhor aprendizagem e a consequente expansão dos horizontes, bem como reforçam as relações entre os pares.
Alexandra Moreira e Matilde Mendes, alunas do 12º A