jornal plural do agrupamento de escolas dr. manuel laranjeira

A Escola Sá Couto está renovada

     Este ano letivo efetuou-se a mudança das crianças e jovens da Escola Básica de Espinho 3 (1º ciclo e Pré-Escolar) para as instalações ampliadas e remodeladas da Escola Básica Integrada Sá Couto.

     Esta teve início em 24 de outubro, data em que apenas passaram a frequentar as novas instalações as seis turmas da pré-escola. Esta mudança foi preparada num encontro para o qual foram convidados os Pais/Encarregados de Educação e durante o qual foi efetuada uma visita ao novo espaço. Assim, os encarregados de educação tiveram a oportunidade de conhecer as salas de aula, o refeitório e outros espaços considerados importantes para os seus educandos.

     Seguiu-se a passagem dos alunos do 4º ano para a Sá Couto.  A opção por este ano de escolaridade ficou a dever-se ao facto de serem mais autónomos e capazes de utilizar o refeitório do 2º e 3º ciclos.

     De seguida, mudaram-se os alunos do 3º ano.

     Finalmente, em 3 de janeiro de 2023 e após alterações efetuadas no refeitório destinado às crianças do pré-escolar e aos alunos do 1º ciclo, mudaram os alunos do 1º e 2º anos de escolaridade.

     As novas instalações agradaram aos alunos. Dispõem, agora, de polivalente, de biblioteca e de espaços de recreio amplos, onde podem desenvolver as suas brincadeiras e jogos.

Rui Malheiro, Subdiretor do Agrupamento

 

     O Plural foi visitar a nova Escola Integrada Sá Couto, uma das maiores unidades orgânicas do Agrupamento. O seu aspeto “lavado” e, sobretudo, renovado convida a um passeio pelo seu exterior e também pelas novas salas de aula e cantinas, pelo polivalente e pela biblioteca.

     Acompanhadas pelas professoras Emília Sá e Paula Silva, adjuntas da Direção do Agrupamento, entrámos na sala da educadora Teresa Amorim e da assistente D. Laura. As crianças estavam divididas por espaços e realizavam tarefas de acordo com a sua faixa etária. Abeirámo-nos do grupo dos finalistas, que estavam sentados à volta de uma mesa redonda. A Mara, o Mark, o Denis, a Francisca, a Letícia e a sua mana gémea, Luísa, e também o Rodrigo, que tirou uma fotografia a mostrar o desenho que tinha acabado de realizar, formavam um grupo trabalhador e disciplinado, focado na tarefa que lhe tinha sido atribuída. Disseram-nos que gostam muito da escola nova, sobretudo dos recreios e da biblioteca.

     Depois, a professora Rosa Quintela também nos abriu a porta para podermos falar com uma turma de finalistas do 1º ciclo. Por momentos, interromperam o trabalho para falarem connosco. Quando perguntámos se gostavam da escola nova, ouvimos muitos elogios à comida, sobretudo à sopa, embora nem todos gostassem de arroz nesse prato introdutório da refeição. Quase todos queriam falar para a reportagem e pediam para registarmos os seus nomes: Tomás, Maitê, Inês, Rita, Miguel, Eduarda, Afonso, César, Letícia e Filipa, entre outros. Destacaram o recreio como um espaço maior e mais agradável e o facto de ser uma escola com muita gente. No entanto, o aspeto assinalado como menos positivo foi o peixe na cantina.

     Entretanto, aproveitámos para falar com as assistentes operacionais, a D. Susana, a D. Helena e a D. Ana (estas duas deixaram-se fotografar). Revelaram que ainda estão numa fase de adaptação a este novo espaço, salientando as boas instalações, mas também o facto de sentirem saudades do ambiente familiar da “sua” Espinho 3.

     De seguida, conversámos com o diretor das instalações da escola Espinho 3 e agora responsável pela parte pedagógica do 1º ciclo e do pré-escolar na Sá Couto, Óscar Santos, sobre o modo como se tem vivido a mudança de instalações. Começou por explicar que a mudança foi gradual. Reconhece que esta escola tem mais valências e destacou a biblioteca, mas lamenta que não tenham quadros interativos nas salas. Também salientou o facto de se terem realizado alguns ajustes que melhoraram a vida de quem estuda e trabalha, como é o caso da adaptação realizada ao nível da cantina, que era pequena para tantos alunos. Tem pena de já não poder contar com um anfiteatro como aquele que ficou em Espinho 3, mas reconhece que a adaptação está a ser bem conseguida.

     Mais tarde, entrámos num Laboratório de Química, onde a professora Sónia Reis estava com um turno do 7º H. Havia um quadro interativo onde o Rodrigo corrigia o trabalho de casa. A professora explicou-nos o funcionamento de um quadro tão moderno, falando de algumas das suas potencialidades. A Marina e a Vitória mostraram o seu agrado em relação à escola nova. De facto, aquele laboratório é um espaço moderno e com condições excelentes para a aprendizagem.

     Passámos também por dois Centros de Apoio à Aprendizagem, onde alguns dos alunos são acompanhados por docentes da Educação Especial. Falámos com a professora Paula Couto, que lamentou a falta de mais um espaço, mas realçou que os que existem são mais acolhedores e adequados aos alunos que os frequentam.

     Continuámos a “viagem” pelo interior, visitando uma sala de Educação Visual, onde estava a professora Cristina Ribeiro com o 5º E. Os alunos estavam tão envolvidos nas tarefas da aula e tão empenhados em realizá-las que nós passámos um pouco despercebidos, embora tenhamos visto que a sala está bem equipada com armários que permitem uma boa organização dos trabalhos dos alunos das diferentes turmas.

     Durante este “passeio”, também nos cruzámos com dois espaços de cantina, um mais pequeno e um grande associado a um bar. Não pudemos deixar de ver as mesas de pingue-pongue e um espaço de lazer no Polivalente, amplo e arejado, cheio de luz.

     Não podíamos sair da Escola Integrada Sá Couto sem visitarmos a Biblioteca. Todos nos tinham falado deste espaço como uma mais-valia para a aprendizagem e, de facto, trata-se de uma sala, que poderia ser maior, é verdade, mas muito acolhedora e bem organizada pela sua responsável, Margarida Silva. Conta já com trabalhos dos alunos expostos e recebe muitas turmas por dia.

     Finalmente, no exterior, um dia de sol acolheu-nos de forma agradável. Na pista de atletismo alguns alunos do segundo ciclo esforçavam-se por conseguir o melhor tempo de sprint. Ao lado, uma caixa de areia para salto em comprimento aguardava a sua vez de ser usada. Entrámos no campo de relva sintética, ao qual tivemos acesso quando um funcionário o abriu – é um espaço amplo, que convida a “dar uns chutos numa bola”. Mais abaixo, está disponível um campo de jogos, agradável e colorido, que atrai, certamente, os alunos. Falta-lhe, contudo, uma proteção de rede para evitar que as bolas cheguem às janelas das salas.

     Como salientou a professora Paula Silva, e nós pudemos constatar, com a renovação e o alargamento das instalações, esta escola está apta a acolher devidamente os alunos desde o pré-escolar até ao 9º ano. Espera-se, pois, que esta unidade orgânica do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira continue a prestar um trabalho de qualidade com vista ao sucesso integral de todos os alunos que a frequentam.

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